Nós, que somos fortes, devemos suportar a fraqueza dos fracos, e não agradar a nós mesmos. Romanos 15:1
Certa vez, quando eu retornava para casa após o trabalho, me deparei com uma situação bastante peculiar. Em meio a um trânsito bem conturbado, justamente por conta do horário de retorno do trabalho da maioria das pessoas, um veículo simplesmente parou em meio a via, causando grande congestionamento.
Num primeiro momento imaginei que o automóvel estivesse quebrado, mas essa impressão logo foi superada, pois percebi que o motorista tentava arrancar com o carro e não conseguia. Percebi que se tratava de um condutor inexperiente e que o nervosismo de ter deixado o carro morrer, causando congestionamento, não o deixava sair do lugar. Ele ligava o carro, mas ao tentar dar a partida ele morria. E assim sucessivamente. Os demais motoristas começaram a buzinar, aumentando ainda mais o nervosismo daquele iniciante.
Foram longos minutos até que finalmente o veículo saiu do lugar e o trânsito começou a fluir novamente.
Aquela cena me fez refletir bastante. Me recordei que há alguns anos atrás eu passei por situação semelhante e, por essa razão, eu sabia exatamente o que aquele motorista estava sentindo. Eu pude recordar da aflição, do nervosismo, das buzinas... e me recordei também de como fiquei chateada com a insensibilidade dos demais motoristas, afinal, todos foram iniciantes um dia e, certamente, também atravessaram pela mesma dificuldade e por situações como aquela.
Pois é, agora eu estava do outro lado. Eu era a motorista experiente e cabia a mim agir como eu esperava que os motoristas experientes tivessem agido comigo, quando eu ainda era iniciante. E foi o que fiz. Esperei com paciência, apesar de estar com pressa e urgência para chegar em casa, pois eu sabia que qualquer outra atitude de minha parte, geraria mais nervosismo naquele condutor e, com isso, o tempo de espera aumentaria.
Deus espera que nossa experiência e maturidade na fé seja utilizada para ajudar os iniciantes. Devemos motivar e dar suporte aos mais frágeis para que eles também possam crescer como nós. Isso significa ignorar alguns erros, ter paciência com a inabilidade ou impulsividade dos novatos ao nosso redor. Precisamos ter empatia, recordando que um dia fomos como eles.
A arrogância não deve fazer parte do nosso dia a dia, pois, se chegamos onde estamos, foi porque o Senhor assim nos permitiu e, certamente, fomos auxiliados por muitas outras pessoas em cada passo dessa caminhada.
(Clique aqui para ler os artigos Não seja pedra de tropeço para ninguém e A força não é para aniquilar o fraco, mas para sustentá-lo)
Não importa qual o teu grau de aprendizado, sempre haverá alguém que você possa dar auxílio e suporte, em todas as áreas de sua vida.
Que tal fazer a diferença na vida de alguém hoje? Seja um motivador e ajude alguém a crescer.
Você será ricamente abençoado. (Clique aqui para ler o artigo O poder do amor ao próximo).
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